O Ministério Público Federal no Maranhão abriu um inquérito, nesta quarta-feira (30), para investigar as causas da interdição das instalações do Aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís. O órgão solicitou à Infraero, por escrito, esclarecimentos sobre o problema e explicações sobre as medidas que foram adotadas. O terminal foi interditado na semana passada porque o teto corre o risco de desabar. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), houve uma deformação nas estruturas de sustentação da cobertura do aeroporto que só foi constatada durante a instalação do sistema de climatização. Como a situação da cobertura era instável, todo terminal foi interditado. Nesta quarta-feira, os procuradores da República Alexandre Soares e José Milton Nogueira inspecionaram o terminal desativado. Eles também visitaram as instalações que foram montadas provisoriamente para atendimento de passageiros. Representantes da Infraero acompanharam a inspeção.O Ministério Público ainda pediu à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) uma vistoria nas instalações provisórias para verificar se elas atendem às normas dos terminais de aviação. Reforma Em nota oficial divulgada nesta quarta-feira, a Infraero informa que o terminal de passageiros do aeroporto de São Luís está em reforma para a substituição da cobertura. A empresa informa que balcões de check in e aparelhos de raios-X foram reposicionados no antigo terminal. Nos próximos dias, de acordo com a nota, a Infraero informou que aeroporto receberá estruturas com climatização, assentos, esteiras e sanitários para o embarque e desembarque de passageiros. Foi aplicado ainda um desconto nos preços das tarifas de embarque enquanto durar o trabalho de correção na estrutura da cobertura. De acordo com a Infraero, a tarifa doméstica passou de R$ 20,66 para R$ 13,44 e a internacional, de R$ 67 para R$ 45.
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